terça-feira, 4 de agosto de 2015

Nada por você

Você fecha os olhos
tudo azul
No fim da tarde
eu assisto de longe
a amargura do teu querer

                   Conheço teu riso
                   teu silêncio
                   tuas distorções

Aqui em casa não tem sala
não tem quarto
não tem vida
nada sem você
nada por você

Você é apenas a flor do meu jardim
a flor dessa cidade
uma flor sem vida

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Agosto

Debaixo do céu de agosto
nossas mãos se entrelaçam
                  nossos corpos se unem

Os dias são azuis
                     Brilhantes
O nosso amor é corriqueiro
quase comum

As vezes eu penso em te perder
te libertar
te deixar ir embora

Teus olhos são sempre brilhantes
teu sorriso é sempre franco

O mundo tem seus limites
desconhecidos

E nesse mês de agosto
                       ainda
Nada mudou