terça-feira, 24 de agosto de 2010

MINHA BELA CAPELA SISTINA


Anjo

Nunca imaginei a perfeição; Sempre tive medo do desconhecido, do diferente, mas, não do inimaginavel do extremamente desconhecido


por um breve vislumbre um lampejo de pura perfeição
as minhas fraquezas já não pertenciam só a mim
o meu eu tinha crescido
mas pela minha carencia de palavras pelo meu desejo de solidão
foi tudo escondido dilacerado



De repente la estava ele no auge de sua presença
aquela beleza ofuscava toda a minha sanidade
me obrigava a relaxar
sonhar


sonhar


Parecia um sonho infinito
ou uma alucinação febril
com certeza ele estava ali
diante da surrealidade da situação


meus temores já não eram mais meus
minha vida estava guardada
pelo infinito de seu olhar
era como uma droga
viciante e anestesianate
alusinante


o medo que eu costumava sentir passou
eu flutuava em pura fantasia
nada mais importava

o lugar onde eu estava era lindo
o chão feito de nuvems
e o teto era o lindo teto da capela Sistina


um anjo estava ali
sua presença avassaladora
dominava todos os meus anseios

o meu mundo pequeno e futil já não valia mais nada
a emoção controlava minha mente e meu corpo


a intensiadade daquele momento não me afastava do anjo
sorridente e belo
sim meu belo anjo!!

Anjo

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Nunca

Por todos os lugares vaguei
mas nunca por sofrimento eu pude uma lagrima derramar


Nunca pensei
nunca esperei
que pudesse realmente amar


Sabia que a solidão era minha companheira
passei por varias pedras da vida
e no entando nunca em nenhuma tropeçei


Meus olhos nunca virão algo tão belo
foi como se eu tivesse começado a viver

Os mistérios do amor nunca entendi
mas te amar não era o suficiente

queria te abraçar beijos entre juras de amor
mas seu coração não podia ser meu


Fiquei desolada
abandonada


Mas eu ainda continuo a te esperar
Para que você venha minha solidão findar....

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Mendigando vida

Guarda-chuvas coloridos para todo lado, pessoas andando freneticamente, esse é o centro num dia de chuva qualquer na semana, todos com seus celulares, estão com muita pressa. E com a chuva vem frio e a vontade de ficar mais um pouco na cama.
Mas também existem eles, sem familia sem amigos, suas camas são as calçadas e seus tetos são as marquises, seus cabelos embaraçados e sujos não são estilo e suas roupas, são apenas as únicas que eles tem, alguns estão por vontade propria e outros não tiveram escolha.
Será que á alguem olhando por eles. Vivem na solidão da rua, sem esperar o amanhã, onde está sua dignidade?. Isso ainda não foi perdido, mas eles ainda não encontraram. Será que procuram por comida ou bebida, umas esmolinhas para comprar uma comprar uma marmita. Tentando fugir da rua, dos males inpostos pelas vida, dos cruéis obstaculos. Tentando encontrar um destino melhor que esse, eles estão apenas procurando vida.
(quem são eles)?