domingo, 28 de agosto de 2011

Ressucitar I

No escuro da noite um ressucitar ressucitar suave

Com olhos bem abertos, observa a noite
suas lagrimas pararam de rolar
e ele sorriu

Pôs as mãos na terra úmida e se sentiu vivo
foi caminhando em direção ao sol
consciente que essa luz seria a melhor de sua vida

Esperando o trem passar ele percebeu que sua vida nunca mais fora a mesma
Ele olhou para o céu e agradeceu por todos os seu erros, por suas tristezas
e por toda a infinita alegria que estava sentindo


Viu que o dia se iluminava
e que sua caminhada tinha fim
e então ele se sentou no trilho e esperou


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Senhores

Quando a noite cai
É que eles despertam
carregando sempre as almas indignas

Espalhando dor
corrompendo almas inocentes
Eles não tem medo

São os senhores da dor
E temem a luz

Ela quis fugir
se esconder
teve medo

Os senhores a perseguiam
como uma matilha de lobos que persegue sua presa

Suas lagrimas eram o alento deles
Seu medo era o que os mantinha em pé

O sol estava nascendo
A perseguição teve fim

A alma dela foi oferecida em sacrifico aos que temiam a luz
E sua mente tornou-se trevas
como o coração dos senhores



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Amor dele

Ao olhar em seus olhos eu posso ver c0ragem
Uma coragem capaz de atravessar o mar
Uma coragem linda

Não tenhas medo você diz
acredita numa alma tão fraca e digna de pena
como a dela

Mas ele acreditava
Sua boca pequenina abria um sorriso reluzente
Sim ela não era digna do amor dele

Mas ele não se importava
seu amor infantil só podia ver qualidades
seu amor infantil não enxergava trevas

O coração dela doía ao ve-lo tão feliz
e então num rompante de raiva e ódio
dignos de sua corvardia
ela o abandonou
porque a luz a cegava
e seu coração era feito de escuridão

Ela sabia que não podia ama-lo
não a criaram para amar
e isso queimava seu coração
porque ela se sentia vazia
a ponto de odiar sua propria vida
a ponto de destrui-la
para não sucunbir ao amor dele

sábado, 6 de agosto de 2011

Entre as almas puras

Na rua

no silêncio

e silêncio e silêncio



Tudo banhado por uma luz negra

e a lua se apagando com amargura


Ela foi embora sem se despedir

deixando lembranças de seu brilho insano em sua mente


A luz se apagou

como tambem a ultima chama do seu perdão



Nada adiantou

porque no final a amargura e a magoa pousaram em seu coração

como uma aguia solitaria



E aquela felicidade jazia sobre seu corpo mudo

ela foi esquecida

ela não quis ser lembrada




Porque trazia a lembrança

de um tempo irreal

onde a felicidade irradiava entre as almas puras



Onde só era presiso sorrir

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

sem nome, prestem atenção, acho que vão gostar

No escuro da noite
um ressucitar suave

Com olhos bem abertos
ele observa a noite
Suas lagrimas pararam de rolar
e ele sorriu

Pôs as mãos na terra úmida
e se sentiu vivo

Foi caminhando em direção ao horizonte
conciente que tinha feito a escolha certa

Esperando o trem passar
ele percebeu que sua vida nunca mais fora a mesma

Ele olhou para o céu e agradeceu
por todos os seus erros e decepções

E então o trem passou
levando consigo toda a magoa e toda a dor

E ele sentou-se nos trilhos e esperou
feliz por finalmente seu dia ter chegado
a paz inundou sua alma
e o trem voltou