quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Repouso

O vejo olhando para o céu
tão distante e belo
Sua alma repousa no voo das borboletas

Você nem sempre foi assim
Lembro-me que suas emoções
eram como ondas turbulentas
numa grande tempestade

Lembro-me de ver a raiva explodindo em seus olhos
tão ardente
que eu temi me aproximar

Lembro de suas lágrimas de desprezo
do seu sorriso de escárnio
Lembro-me tão vivamente
que ainda posso sentir o toque frio do seu corpo

Mas agora a calmaria repousa em seu rosto
você está mudo
mas sei que sua alma dança feliz

Seu olhar descansa aliviado
e seus lábios se fecharam num silêncio mágico e profundo

Que emoção nenhuma é capaz de quebrar

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