quinta-feira, 1 de maio de 2014

Brasa da areia

Ele a beijou
no silêncio de quem toca a alma

No clamor
das línguas não compreendidas

A tocou com doçura
no calor do descobrimento

Se estenderam
na imensidão da terra e do mar

Eram um só
diante da lua apagada

E depois só ficou fogo e essência
lembrança de alegria

Nenhum comentário:

Postar um comentário