quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ele abriu os olhos e viu que estava claro, não sabia quantos dias haviam se passado, ele só sentia um imenso vaziu em seu peito, ela sabia o motivo do vazio, mas toda vez que ele pensava nisso se entristecia.Ele se sentou e viu que estava em uma igreja, e isso o deixou com muita raiva, ele entendia que não era culpa de Deus, só que sua tristeza o enfurecia.


Ele saiu correndo dali, e se sentou em uma praça, observou as crianças felizes com suas mães,


ela nunca poderá ser mãe, foi o que ele pensou.


Ele não sabia onde estava, só sabia que depois de ve-la pela ultima vez, passou a fugir de tudo e parou ali, suas lagrimas não existiam mais.Ele nunca amaria tanto alguem qunto a amou.


Ele colocou a mão no bolso e pegou um pouco do dinheiro que restava e comprou uma garrafa de vodca.


Antes de tudo aquilo ele não bebia, antes de tudo aquilo, e costumava ser feliz, ele não queria acreditar que já tinham se passado meses, e que ela nunca voltaria, ele não queria voltar pra casa.


Já tinha anoitecido e a tristeza o açoitava, e então ele se decidiu, deitou ali no banco tomou a ultima cartela de comprimidos e essa seria sua ultima tentativa, e foi naquele banco da praça que a morte chegou suave e devagar e o levou no seu colo, como uma criança embalada pela noite.


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