quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sobre o Silêncio

Te amo
Como se ama de madrugada
No silêncio dos lençois
com as luzes apagadas
e a pele pedindo carinhos

O vento bate na janela
eu te procuro em manhãs frias
Em todas elas
procuro seu olhar na multidão inexistente

Faço amor com as pontas dos dedos
meus lábios queimam
te chamam

Teu amor é cruel
Prolonga meus dias
Confunde minhas horas
meus sentidos

Teu corpo
Teu olhar
Me erram de madrugada

Quero apenas você
que se aninhe entre minhas pernas
e sussurre segredos misteriosos

Que você me acaricie
até que a noite se torne dia
Que as roupas fiquem no chão
e que nossos corpos se tornem abrigo um do outro


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