quinta-feira, 26 de maio de 2016

Do lado contrário

É aqui sentada no vazio do só que eu escrevo alguns versos:

Imagino teus contornos
avessos no espaço
A constância do teu silêncio
é a margem da loucura 

Tua silhueta faz uma linha
entre a realidade e o imprevisível
Teus beijos são o próprio tempo-espaço
fundidos na tranquilidade do bem querer

A carne é um sentimento de calma
misturada ao teu perfume
protegida pelo o que há de ser

Ah! se pudéssemos conhecer a nudez das almas


Haveria a cor e o verso
Haveria a calma de toda a liberdade assistida
Haveria a lembrança dessa falha memória

Seria neste instante
A tranquilidade de um bem querer

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